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Ex-funcionário é indiciado por golpe de R$ 4 milhões em loja de pneus

Polícia Civil de Ponta Grossa concluiu o inquérito policial; investigado teve o bloqueio de valores das contas

Delegado Gabriel Munhoz, responsável pela investigação, ressaltou que o inquérito reuniu um robusto conjunto probatório, incluindo documentos, depoimentos e provas materiais
Delegado Gabriel Munhoz, responsável pela investigação, ressaltou que o inquérito reuniu um robusto conjunto probatório, incluindo documentos, depoimentos e provas materiais -

Publicado por Luciana Brick

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A Polícia Civil de Ponta Grossa, através do setor operacional, concluiu inquérito policial que investigava um sofisticado esquema de fraude contra uma empresa de pneus, do “grupo Pirelli”, que resultou em um prejuízo superior a R$ 4,1 milhões. Um ex-funcionário de 37 anos foi indiciado pelo crime de estelionato, em crime continuado.

De acordo com as investigações, o investigado, que atuava como vendedor industrial desde 2011, utilizou seu conhecimento dos sistemas internos da empresa para arquitetar um esquema fraudulento que envolveu aproximadamente 70 clientes que possuíam limite de crédito pré-aprovado. O golpe consistia em três etapas: primeiro, simulava vendas usando dados dos clientes cadastrados; em seguida, emitia notas fiscais e boletos fraudulentos; por fim, contatava as transportadoras para alterar os endereços de entrega, desviando as mercadorias para destinatários ainda não identificados.

Estima-se que mais de 13 mil pneus tenham sido desviados ao longo de 2024. A fraude foi descoberta após funcionários da empresa notarem um crescimento exponencial atípico nas vendas do investigado, aliado a um alto volume de débitos vencidos. Vários dos clientes lesados já confirmaram que não realizaram as compras registradas em seus nomes.

Segundo apurado, quando os clientes questionavam as cobranças indevidas, o investigado alegava se tratar de um erro sistêmico e garantia que seria resolvido.

Seis empresas transportadoras foram utilizadas no esquema, sendo que a principal delas confirmou que o investigado solicitava alterações nos endereços de entrega via “WhatsApp”. A polícia identificou ainda que, mesmo após ser demitido por justa causa em dezembro de 2024, o investigado continuou tentando contatar clientes da empresa para aplicar o mesmo golpe.

O delegado Gabriel Munhoz, responsável pela investigação, ressaltou que o inquérito reuniu um robusto conjunto probatório, incluindo documentos, depoimentos e provas materiais que comprovam a materialidade e os indícios de autoria.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público para análise e posterior oferecimento de denúncia. Também foi representado pelo bloqueio de valores das contas do investigado até o montante do prejuízo sofrido pela empresa, o qual já foi deferido pelo Poder Judiciário.

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Delegado Gabriel Munhoz, responsável pela investigação, ressaltou que o inquérito reuniu um robusto conjunto probatório, incluindo documentos, depoimentos e provas materiais | Autor: Divulgação / Polícia Civil
  

Das Assessorias 

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